domingo, 18 de outubro de 2015

Turma 2009 - 4ºBIMESTRE-Sites para pesquisa sobre doenças infecciosas e parasitárias


Sites para pesquisa sobre doenças infecciosas e parasitárias

file:///C:/Users/USER/Downloads/guia_doencas_infecciosas_parasitarias.pdf

https://www.agencia.fiocruz.br/gloss%C3%A1rio-de-doen%C3%A7as

https://www.agencia.fiocruz.br/doen%C3%A7as-negligenciadas

http://www.agencia.fiocruz.br/infectologista-da-fiocruz-esclarece-d%C3%BAvidas-sobre-epidemia-de-ebola-e-aborda-os-riscos-para-o-brasil

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/197-secretaria-svs/14166-ebola-perguntas-e-respostas

Questões- Biotecnologia - biocombustíveis- Turmas3005,3006,3007

QUESTÕES  - Texto : Biotecnologia - biocombustíveis

1) O que têm em comum as fontes de biodiesel citadas no texto?
2) A busca por novas fontes de energia sempre foi uma atividade importante para
nossa sociedade. Qual a principal motivação para o desenvolvimento dos
biocombustíveis nos anos 70?
3) O biodiesel teve um grande incentivo do governo federal e representa, nos dias
de hoje, um combustível muito vantajoso. Cite duas vantagens do uso do biodiesel
como substituto do diesel de petróleo.
4)Por que o etanol brasileiro é mais vantajoso do que o de outras nações?
5) Por que as economias menos desenvolvidas utilizam mais a lenha como fonte de
energia?
6) Explique porque o uso de carvão vegetal traz poucas vantagens do ponto de vista
ambiental.

Biotecnologia - biocombustíveis- Turmas 3005, 3006,3007 - 4° BIMESTRE

Biocombustíveis
O Brasil está na fronteira do desenvolvimento e do conhecimento tecnológico
quando o assunto refere-se aos biocombustíveis. O país é exportador de tecnologia
e de matéria-prima para as mais diversas nações. Mas, afinal, o que são
biocombustíveis e por que o Brasil faz parte da vanguarda dessa produção?
Os biocombustíveis são derivados de biomassa renovável que podem substituir,
parcial ou totalmente, combustíveis derivados de petróleo e gás natural usados em
motores ciclodiesel automotivos (de caminhões, tratores, camionetas, automóveis
etc.) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor etc.). Há dezenas de
espécies vegetais no Brasil das quais se podem produzir o biodiesel, tais como
mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre
outras.
Este tipo de combustível renovável é pesquisado desde o início do século 20,
principalmente na Europa. Eles estão presentes no cotidiano do brasileiro há mais
de 80 anos. Entretanto, foi na década de 1970, após a primeira crise do petróleo,
que sua produção e uso ganharam grande dimensão. Na época, foi criado o
programa Pro-Álcool, que introduziu o etanol de cana-de-açúcar em larga escala na
matriz de combustíveis brasileira.
Biodiesel
Os dois principais biocombustíveis líquidos utilizados no país são o etanol (extraído
de cana-de-açúcar e utilizados nos veículos leves) e, mais recentemente, o biodiesel
(produzido a partir de óleos vegetais ou gorduras animais, utilizados principalmente
em ônibus e caminhões).
Foi a partir do lançamento do Programa Nacional de Produção e Usos do Biodiesel
(PNPB), em dezembro de 2004, pelo governo federal, que o biodiesel avançou
significativamente no país. Hoje, o Brasil conta com indústria de biodiesel
consolidada, com mais de 50 usinas aptas a produzi-lo e comercializá-lo, e com
capacidade instalada superior a seis milhões de metros cúbicos (m3).
Atualmente, a Alemanha, os Estados Unidos e o Brasil são os maiores mercados
mundiais de biodiesel. Outros importantes mercados são a França, a Espanha, a
Itália e a Argentina.
No Brasil, o biodiesel, regularmente, é vendido misturado ao diesel de petróleo em
mais de 30 mil postos de abastecimento espalhados pelo país. Sua produção saltou
de 69 milhões de litros, em 2006, para 2,8 bilhões de litros, em 2012, de acordo com
dados do PNPB. A mistura de biodiesel ao diesel teve início em dezembro de 2004.
Em janeiro de 2008, entrou em vigor a mistura obrigatória de 2% em todo o país.
Esse percentual foi ampliado sucessivamente até atingir 5% em janeiro de 2010,
antecipando em três anos a meta estabelecida pela Lei nº 11.097, de 2005.
Em relação à capacidade industrial da produção do biodiesel, no final de 2011, pelos
dados do governo federal, 56 unidades estavam autorizadas a produzir e a
comercializar o biocombustível, com uma capacidade nominal total de seis bilhões
de litros ao ano. Dessa capacidade produtiva, aproximadamente 78% (4,7 bilhões de
litros/ano) são provenientes de usinas detentoras do Selo Combustível Social, um
certificado fornecido pelo governo às unidades produtoras que atendem aos
requisitos de inclusão da agricultura familiar na cadeia produtiva do biodiesel.
Desde o lançamento do PNPB até o final de 2011, o Brasil produziu 8,3 bilhões de
litros de biodiesel, que reduziram as importações de diesel em um montante de US$
5,3 bilhões, contribuindo positivamente para a balança comercial brasileira.
Etanol
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais e o maior exportador de etanol.
Atualmente, o etanol brasileiro representa a melhor e mais avançada opção para a
produção sustentável de biocombustíveis em larga escala no mundo. O país é o
candidato natural a liderar a produção economicamente competitiva e a exportação
mundial porque tem o menor custo de produção e o maior rendimento em litros por
hectare.
Em relação ao meio ambiente, o etanol reduz as emissões de gases de efeito estufa
em cerca de 90% e a poluição atmosférica nos centros urbanos. Além disso, a
produção tem baixo consumo de fertilizantes e defensivos e apresenta níveis
relativamente baixos de perdas do solo.
O Brasil utiliza o etanol como aditivo da gasolina desde a década de 1920.
Oficialmente, o combustível produzido a partir da cana-de-açúcar foi adicionado à
gasolina a partir de um decreto assinado em 1931. Entretanto, somente com a
criação do programa Pro-Álcool, em 1975, é que o Brasil estabeleceu
definitivamente a indústria do etanol combustível.
Os investimentos nos veículos flex-fuel e o fortalecimento da cadeia produtiva
levaram a um grande crescimento no mercado doméstico de etanol, invertendo a
tendência de queda do consumo de etanol ainda na Safra 2003/2004.
Atualmente, cerca de 90% dos veículos leves licenciados no Brasil são flex-fuel.
Esse ritmo fez com que, ao todo, metade da frota nacional circulante seja formada
por veículos flex.
O etanol é produzido nas regiões Nordeste e Centro-Sul, sendo que a região Centro-
Sul é responsável por, aproximadamente, 90% da produção nacional, com o estado
de São Paulo responsável pela produção de 60% do biocombustível. Os outros 10%
são produzidos na região litorânea do Nordeste.
Lenha e carvão vegetal
Atualmente, as economias menos desenvolvidas no mundo ainda apresentam em
suas matrizes energéticas mais de 90% de participação da lenha como fonte de
energia, situação que o Brasil reverteu a partir da década de 1930.
No início da década de 1940, o país apresentava mais de 80% de participação da
lenha em sua matriz energética. Em 2011, este indicador já era menos de 10%,
substituído principalmente pelo gás liquefeito de petróleo.
Boa parte da lenha extraída no país é transformada em carvão vegetal, um produto
mais nobre e com maior concentração de carbono. O Brasil é a única nação no
mundo que faz uso extensivo do carvão vegetal na indústria siderúrgica. Atualmente,
34% da lenha é convertida em carvão vegetal e 28% tem uso direto na indústria,
para produzir calor de processo. Outros 27% são ainda utilizados para cozinhar
alimentos.
Carvão vegetal na siderurgia
O carvão vegetal é usado na siderurgia como fonte de calor e como redutor do
minério de ferro. O Brasil é o maior produtor mundial de gusa via carvão vegetal,
cerca de 60% desse gusa produzido é exportado.
Devido às características do carvão vegetal, de baixos teores de enxofre e cinza, o
gusa produzido é de melhor qualidade do que aquele produzido via carvão mineral.
Para uma produção de uma tonelada de gusa, são necessários cerca de três metros
cúbicos de carvão - 3 mdc.
Boa parte do carvão é proveniente de desmatamentos, legais ou ilegais. Para
atender a demanda de carvão até 2.020, seria necessário um reflorestamento de 1,5
a 2 milhões de hectares.

Texto obtido em: http://www.brasil.gov.br/sobre/economia/energia/matrizenergetica/
biocombustiveis